Marca de cosméticos faturou 2,7 bilhões de reais em 2018. “Acredito na venda direta clássica”, diz o presidente, Sandro Rodrigues. Hoje a companhia tem 850 mil consultores cadastrados, sendo 300 mil ativos. No final do ano passado, reuniu 45 mil deles em um evento de dois dias no estádio Allianz Parque, em São Paulo, em comemoração aos 30 anos da empresa. Desconhecida até alguns anos atrás, a marca de cosméticos Hinode (lê-se hinodê) agora desponta no mercado brasileiro e no mundo do marketing multinível. A companhia faturou 2,7 bilhões de reais em 2018 – número 80% maior que o faturamento de 2016 (de 1,5 bilhão de reais) e 320 vezes maior que o conquistado há dez anos, quando a marca faturava uma média de 8,4 milhões de reais ao ano. Fundada em 1988, numa garagem na zona norte de São Paulo, a marca passou anos como uma pequena empresa. O crescimento veio depois que a companhia aderiu ao controverso modelo do marketing multinível, muitas vezes usado por esquemas de pirâmide financeira. Neste sistema, os vendedores ganham não só pela venda de produtos, mas também pela indicação de novos vendedores. Dentre os consultores, há quem ganhe 1.800 reais por mês, e há os que chegam a salários de 100 mil reais – são os “imperiais diamante”. A possibilidade de aumento na renda num contexto de crise econômica ajudou a atrair vendedores para as fileiras da Hinode que, segundo seu presidente, Sandro Rodrigues, é uma empresa focada em “oferecer às pessoas a oportunidade de mudar de vida”. Em Caratinga o show room funciona Avenida Olegário Maciel. (Fonte Revista Exame editora Abril)