Turismo em franca recuperação já demonstra 150% de crescimento no e-commerce. No início da pandeia eu afirmei com todas as letras que o turismo seria o primeiro setor a tomar a rasteira. Todavia também afirmei que seria o primeiro a levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. O presente e o futuro transpiram, suspiram e aspiram turismo. Diante disso, a retomada do turismo é uma realidade que se confirma a cada dia e um estudo divulgado pela Conversion, empresa especializada em marketing digital, ratifica essa franca recuperação.
Segundo o levantamento, houve um crescimento de 18,61% no e-commerce do setor em julho na comparação com junho, o maior entre todos os segmentos analisados. Já em relação a 2020, o comércio eletrônico no turismo registrou uma alta de 150%. Os números refletem o otimismo da população com o aumento gradual da vacinação contra a Covid-19 e as medidas de biossegurança adotadas na área.
Para o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, os números divulgados revelam que a retomada do setor já começou e que o Brasil será um dos principais destinos daqueles que buscam viagens em meio à natureza. “O turismo e a cultura estão com demandas reprimidas. Com o avanço da vacinação e os protocolos sanitários existentes, logo o turismo estará com força total e o Brasil será um dos países mais procurados para o turismo de natureza”, disse. Machado Neto Ainda ressaltou que as várias medidas adotadas para salvar o turismo durante a crise sanitária surtiram efeito. “O Governo Federal esteve ao lado do trade desde o momento em que o primeiro caso de Covid-19 chegou ao país. Destinamos recursos e propusemos alteração na legislação para diminuir os impactos no setor. Agora é a hora da recuperação”, destacou o ministro.
A pesquisa mostrou também que as viagens domésticas são prioridades para os brasileiros. Nesse sentido, o Nordeste lidera entre os destinos preferidos (59,84%), seguido das regiões Sul (28,92%) e Sudeste do país (25,30%). Além disso, a análise da Conversion revelou uma nova tendência do viajante, de buscar lugares que adotem protocolos de biossegurança. Segundo a pesquisa, 60,15% dos entrevistados afirmaram que, mesmo após o fim da Covid-19, deixarão de usar serviços de empresas que não adotem medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus. (Fonte Jeff Severino)