Cantor alagoano percorrerá mais de 50 cidades do Brasil, da Europa e dos EUA com sucessos de sua discografia e canções do recém-lançado ‘D’, o 25º álbum de sua carreira
Djavan volta aos palcos com uma série de shows. Homônima ao seu 25º álbum de estúdio, lançado em agosto deste ano, a turnê ‘D’ passará por mais de 50 cidades do Brasil, da Europa e dos Estados Unidos.
Nos dias 27 e 28 de outubro, sexta e sábado, a capital mineira recebe a turnê inédita “D” de Djavan no Arena Hall a partir das 20hs.
Os ingressos estão disponíveis no Sympla e nas bilheterias do Arena Hall.
“À medida que a turnê vai ficando mais próxima, quando se iniciam os ensaios, as provas de roupa e a concepção do projeto visual, me envolvo em todo o processo de uma maneira incrivelmente profunda. Aí a vontade de cair na estrada e subir no palco vai também se acentuando. Não vejo a hora”, afirma o cantor, que assina a direção e os arranjos do novo espetáculo.
Além de faixas do último trabalho, a exemplo de ‘Num Mundo de Paz’ e ‘Iluminado’, o repertório de aproximadamente 20 canções contemplará sucessos de todas as fases de sua discografia. Embora sempre renove a lista de clássicos de uma turnê para a outra, Djavan ressalta que “músicas como ‘Sina’ e ‘Flor de Lis’ têm lugar cativo em todos os shows, porque são canções que o povo ama”. Para ele, o maior desafio na concepção de um novo espetáculo é “desenhar um roteiro equilibrado e diverso”.
“O mais difícil é construir um show que conecte o público do começo ao fim com a mesma energia e fluidez”, conta. “Nos ensaios vamos buscar um formato que combine o clima solar e festivo de ‘D’ com os velhos sucessos. Isso, por si, já traz uma diversidade sonoro muito grande.”
O artista reúne mais uma vez um time de músicos que o acompanhou em diferentes fases da trajetória, todos eles presentes também nos créditos de ‘D’, no qual experimentou com diferentes formações em cada faixa. No palco, a voz e violão de Djavan ganham o reforço de Marcelo Mariano (baixo e vocal), Felipe Alves (bateria), João Castilho (guitarra, violão e vocal), Paulo Calasans (piano, teclado e vocal), Renato Fonseca (teclado e vocal), Jessé Sadoc (trompete, flugelhorn e vocal) e Marcelo Martins (saxofone, flauta e vocal). Apesar de trazer uma banda semelhante à da turnê ‘Vidas pra Contar’ (2016), Djavan quer sempre “alcançar uma estética musical diferente dos shows anteriores”.
“A sonoridade depende mesmo é do repertório escolhido e da cara que vamos querer dar para cada música. Mesmo sendo uma formação parecida com a da penúltima turnê, sempre trabalhamos para fazer com que o espetáculo soe bem original e distinto dos outros”, explica.
Para o conceito visual, o cantor aposta novamente na cenografia de Gringo Cardia, na iluminação de Césio Lima e Mari Pitta e no desenho de luz de Serginho Almeida, repetindo parcerias bem-sucedidas realizadas em shows anteriores, enquanto Marina Franco se junta ao time na direção de figurino, juntamente com o estilista convidado Lucas Leão.
O projeto concebido por Gringo celebrará a diversidade do povo brasileiro, em dois diferentes formatos: um cenário físico, que acompanhará o cantor na maioria das apresentações, e outro com projeções no telão de led. O primeiro traz painéis criados pelos artistas Daiara Tukano, Heloisa Hariadne e Yermollay Caripoune, e o segundo exibe obras de um notável time de nove artistas – composto majoritariamente por negros e indígenas, muitos oriundos da periferia: Daiara Tukano, Yermollay Caripoune , Heloisa Hariadne, Mulambo, Pedro Neves, João Farkas , Povo Kuikuro, Aislan Pankararú, Marcela Cantuária.