Você provavelmente está bem familiarizado com o Google Earth, a plataforma mantida pela Google que permite a visualização de mapas e imagens via satélite de diversos cantos do planeta com uma interface amigável e recursos impressionantes de navegação.
Entretanto, a empresa acumula também um serviço parecido de navegação, mas que exibe só conteúdos personalizados sobre Marte: o Google Mars. Com ele, você pode navegar por imagens oficiais do local e conhecer um pouco da superfície e da estrutura da região, que é alvo de uma futura colonização humana por parte de algumas empresas especializadas.
O Planeta Vermelho está em alta no noticiário novamente com o pouso bem-sucedido da sonda norte-americana Perserverance e deve ganhar ainda mais informações a partir de 2021. Enquanto os resultados dos estudos e novos materiais em foto e vídeo não chegam, é possível conhecer um pouco mais do lugar sem sair de casa.
O que é?
De forma resumida, o Google Mars é um serviço especial criado pela Google para que você navegue pela superfície de Marte com imagens capturadas do planeta.
O material é formado com base em milhares de dados enviados por satélites da NASA com algumas informações atualizadas de materiais recentes sobre o planeta. Já o processamento das informações é uma parceria entre Google e Arizona State University (Estados Unidos).
O Google Maps pode ser acessado de duas maneiras principais: pelo navegador, a partir deste endereço, ou pela função de Marte dentro do programa Google Earth para computador ou dispositivos móveis Android e iOS.
Além disso, é possível utilizar o site do Google Maps para navegar de forma mais simplificada pela estrutura do planeta e conhecer alguns dos seus “pontos turísticos” mais importantes, como vulcões inativos e montes já nomeados por pesquisadores.
O início de um sonho
O Google Mars foi lançado em 2009, com o serviço inicialmente contendo imagens da norte-americana Reconnaissance Orbiter, além de outras sondas que sobrevoavam a localidade.
Em 2012, a plataforma passou por uma remodelagem. As renderizações em 3D foram melhoradas, as imagens ganharam maior resolução e o usuário passou a participar de “tours”, viagens guiadas por certos pontos do planeta.
A qualidade do conteúdo é reconhecida inclusive no meio acadêmico. Além de ser uma fonte de lazer e informação para o público, cientistas podem utilizar os dados e recursos visuais da plataforma para aulas, apresentações ou até pesquisas.
Por dentro do Planeta Vermelho
A navegação pelo Google Mars oferece três modos de visualização de imagem.
Em “Elevation”, é possível ver a altitude dos diferentes pontos do planeta — os locais na cor branca são as montanhas mais altas.
“Visible” é uma imagem corrida formada por um mosaico de fotos das sondas da NASA e tem o visual mais realista possível do planeta. Já “Infrared” utiliza a tecnologia infravermelha para detectar variações de temperatura e gerar fotos sem nuvens e partículas de poeira na atmosfera.
Os mapas são em tons de cinza para privilegiar o fornecimento de detalhes sobre a superfície do planeta, embora a cor não seja a original.
Além disso, os mapas apresentam identificações — ou “pins” — com alguns lugares famosos e já nomeados por pesquisadores.
Essas marcações incluem crateras, dunas, cânions e até o local de pouso de sondas, incluindo modelos soviéticos (como a Mars 3 Lander, de 1971, a primeira que conseguiu chegar ao planeta com sucesso), até a Perseverance, atualmente em operação.
Fonte: Google Mars e TecMundo