Centro Cultural Casarão das Artes está celebrando 8 anos da sua inauguração, consolidou-se nesse período como um espaço privilegiado da comunidade de Caratinga e do Leste Mineiro, que respira com intensidade a sua cultura, dialoga com o mundo artístico, faz história e educa gerações.
Desde a sua inauguração em 15 de junho de 2012, o Casarão das Artes já recebeu mais de 80 mil pessoas entre visitantes e público em geral. Somente em 2019, foi palco para 69 eventos de shows musicais, saraus, recitais e aulas de música, 46 exibições de filmes, realização de 22 peças de teatro e oficinas de dramaturgia, 05 espetáculos de danças, 07 lançamentos de livros e 174 atividades como exposições, palestras e gravações para programas. Assim, o Casarão das Artes se inscreve no cenário nacional como um espaço cultural de relevância, realizando num só ano 351 eventos.
O local é um convite diário à comunidade para sonhar seus projetos artísticos e materializá-los. Para o Prof. Claudio Leitão, idealizador e incentivador do Casarão das Artes, “O Casarão superou qualquer expectativa de pertencimento da comunidade, por sempre estar inovando e a cada dia identificando e promovendo talentos”.
O Casarão foi construído ainda no Século XIX, por volta do ano de 1895, por Dr. Agenor Ludgero, bacharel em Direito e promotor de justiça. No Casarão, Dr. Agenor hospedou nomes ilustres como os governadores João Pinheiro e Juscelino Kubitscheck, em suas passagens por Caratinga.
O imóvel foi tombado pelo decreto nº 029/2006, como ato de reconhecimento e valorização da história da arquitetura e cultura local.
Para o presidente do Centro Cultural Casarão das Artes, Prof. Américo Galvão, “num momento em que políticas culturais são menosprezadas e negadas à população, o Casarão das Artes em Caratinga tem o reconhecimento de sua comunidade, por traduzir-se num espaço democrático para expressão dos sentimentos e liberdade artística”. Celebrar os 8 anos do Casarão das Artes com indicadores tão positivos é resultado do compromisso do Prof. Cláudio Leitão e família, por acreditarem que a arte e a educação são necessárias para transformar a vida das pessoas.