Já no seu quinto ano, o Dezembro Laranja é um movimento de combate ao câncer de pele, lançado pela SBD e apoiado pelo CFM e pela AMB. Esse ano ele segue com o tema “Se exponha, mas não se queime”, um trocadilho referente à exposição solar e a exposição nas redes sociais. O câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Somente em 2013 o tumor de pele matou 3.316 brasileiros, sendo a média de uma morte a cada três horas, de acordo com INCA (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva). São 175 mil novos casos registrados em 2016, sendo 80.850 homens e 94.910 mulheres (INCA). Embora tenha as maiores chances de cura se descoberto precocemente, as pessoas que tiveram grande exposição ao sol sem proteção estão ficando mais velhas e desenvolvendo a doença. Esse envelhecimento da população, com expectativa de vida mais alta, e o descuido com a pele quando exposta ao sol, são as principais causas do aumento do número de vítimas do câncer de pele. O câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, sendo relativamente raro em crianças e negros, excetuando os já portadores de doenças dermatológicas anteriores. O câncer de pele não-melanoma pode apresentar diferentes tipos, sendo os mais frequentes o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermoide. Qualquer novo sinal na pele ou mudança em uma pinta ou mancha deve ser sinal de alerta para procurar um dermatologista. É importante procurar um médico sempre que notar uma nova lesão, ou quando uma lesão antiga tiver algum tipo de modificação. Analisar a pele com frequência, atentando-se para possíveis alterações, como manchas e pintas, é uma das formas de identificar possíveis tumores precocemente. Na dúvida, pergunte ao médico. *Daniel Genelhu medico dermatologista