“Coelhinho da páscoa o que trazes pra mim? Um ovo, dois ovos, três ovos assim…”.
Você leu cantando, não é!? A páscoa é ovo de chocolate e coelhinho sim. É inegável o fato de que no Brasil, cerca de trinta dias após o carnaval começam as propagandas de ovos de chocolate e cada dia que se aproxima mais do feriado religioso de páscoa as propagandas aumentam e vemos chocolate para todo lado. Não há como negar que a páscoa está relacionado a esses elementos, aliás, hoje em dia a figura do coelhinho está bem enfraquecida. Aquele bichinho fofo de orelhas grandes e nariz arrebitado tem sido deixado de lado nas últimas páscoas. Hoje, culturalmente a páscoa está regada de chocolate.
Bem, não vejo tanto problema nisso até porque gera um grande movimento financeiro e dá oportunidades para pessoas que estão precisando de uma renda nesse tempo tão difícil que estamos vivendo. Além do que em outros feriados religiosos associamos elementos modernos que foram acrescentados culturalmente depois de muito tempo como o natal que tem sua origem no nascimento de Jesus Cristo, mas também colocamos bolas coloridas em pinheiros, enfeitamos com luzes piscante entre outras coisas.
O fato é que pensar em páscoa também é pensar em chocolate, ovo de chocolate e coelhinhos. Porém, eu digo ‘também’ porque não podemos esquecer o real sentido da páscoa que é a morte e ressurreição de Jesus Cristo, esse sim é o verdadeiro sentido do páscoa.
Bem, a primeira Páscoa é descrita Êxodo 12 e foi celebrada pelo povo de Israel. Naquela ocasião iria acontecer a 10º praga do Egito que livraria eles dá escravidão e o anjo do Senhor passou por suas casas sem tocar em seus primogênitos, pois suas portas estavam marcadas com o sangue do cordeiro sacrificado para esse fim. O pessach, que significa ‘passagem’ deveria ser relembrado anualmente como uma festa, uma celebração onde sacrificavam um cordeiro sem nenhum defeito e depois se reuniam para comer e festejar juntos a libertação. Desse modo as gerações seguintes continuassem conhecendo o Deus que lhes tirou da escravidão do Egito.
A festa da páscoa permaneceu até os tempos de Jesus Cristo onde tomou uma nova proporção em seu significado. Todo o antigo testamento da Bíblia aponta para o novo testamento, é como se fosse uma sombra e com Jesus veio uma luz e podemos ver o que era representatividade como algo real, o que é de fato. Na festa da páscoa comemorava a libertação da escravidão do Egito e a salvação da morte da 10º prega, para isso deveria ser sacrificado um cordeiro e Jesus Cristo cumpriu esse sacrifício que nos liberta e nos salva do mal e da morte.
Eu sei que estamos em um tempo muito difícil e que infelizmente a morte se tornou parte das nossas vidas de uma forma intensa. Porém, eu tenho uma boa notícia para você: Jesus Cristo ressuscitou! Ele venceu a morte! Jesus Cristo morreu e ressuscitou durante a páscoa judaica e por isso comemoramos a páscoa com a vitória sobre a morte que nos dá livre acesso a Deus Pai.
Para finalizar quero deixar com vocês uma passagem: João 11:25-26 Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; 26e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?”
Você crê nisso? Creia! Em meio a chocolate, ovos, coelho, covid19, máscara, álcool em gel e morte ainda há esperança e ela se chama JESUS CRISTO! Dizem que a esperança é a última que morre, mas se sua esperança for JESUS ela não vai morrer, porque ELE RESSUCITOU!
Que Jesus possa renascer no seu coração, na sua família e que a paz que excede todo entendimento invada a sua vida. Deus te abençoe!